Selecção quer dobrar mínimos para Pequim

A Selecção Portuguesa quer dobrar os mínimos para os Jogos Olímpicos e está imbuída de “um grande espírito de conquista” para atingir o objectivo, disse ontem o seleccionador, Rui Magalhães.

“Três [Tiago Venâncio, Pedro Oliveira e Diogo Carvalho] já conseguiram, penso que há condições para dobrar essa quota, mas é muito subjectivo”, afirmou o seleccionador, acrescentando que antecipar possíveis marcas “é como tentar adivinhar o resultado antes de um jogo”.

A Selecção terminou ontem, em Rio Maior, um estágio de preparação para o Open de Paris, de 2 e 5 de Agosto, e para as Universíadas, de 8 a 15 de Agosto, em Banguecoque.
Rui Magalhães pensa que os resultados deverão estar “em consonância com o que foi conseguido esta época”, que o seleccionador avalia “como muito positiva para um grande número de atletas”.

“Perspectivamos a obtenção de mais alguns mínimos olímpicos, para alguns atletas e o alargamento de atletas que já os têm, mas noutras disciplinas”, explicou.

O seleccionador sente “grande ambição e um grande espírito de conquista” de um grupo alargado que quer juntar-se aos três [nadadores] que já obtiveram os mínimos” para os Jogos de Pequim, “não só para estarem presentes, mas para competirem”. “Bater as representações de outros Jogos” e “subir no «ranking»” são os objectivos da selecção para Pequim, segundo Rui Magalhães.